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Governo autoriza IBGE a contratar 234 mil temporários para o Censo 2020 | |
Segunda-feira, 06 de maio de 2019 | |
O governo federal publicou nesta segunda-feira (6) portaria que autoriza o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a contratar até 234.416 trabalhadores temporários para trabalhar no Censo Demográfico 2020. Segundo a portaria do Ministério da Economia, os profissionais poderão ser contratados a partir de janeiro de 2020, mediante processo seletivo cujo edital deverá ser publicado em até 6 meses. O prazo de duração dos contratos será de 1 ano. Pode haver prorrogações com base nas necessidades de conclusão das atividades. O valor das remunerações será definido pelo IBGE. "As contratações de que trata o art. 1º somente serão formalizadas mediante disponibilidade de dotações orçamentárias específicas, observando-se os demais requisitos previstos na Lei nº 8.745, de 1993", acrescenta a portaria. Na última terça-feira, o Ministério da Economia já tinha autorizado a realização de processo seletivo simplificado para 400 vagas de analista censitário no IBGE. No mês passado, outras 209 vagas foram autorizadas no órgão. Vagas previstas na portaria publicada nesta segunda: Coordenador Censitário de Subárea 1: 600
Os recenseadores são pagos por produtividade, e a remuneração média varia de acordo com o local de trabalho. Em 2010, a média ficou entre R$ 800 e R$ 1.600. Se candidataram para as vagas 1.051.582 candidatos. Redução de verba no IBGE
No último Censo, em 2010, o IBGE gastou R$ 1,4 bilhão para que os recenseadores batessem na porta de todos os brasileiros. Eles fizeram perguntas para descobrir quantos somos, quais as nossas características e em que país vivemos. O IBGE estuda fazer menos perguntas para o questionário ficar mais ágil, o que reduziria o número de pesquisadores. Com isso, o Censo 2020 ficaria mais barato. Segundo o IBGE, em vez dos R$ 3,1 bilhões previstos inicialmente para o próximo ano, o gasto cairia para R$ 2,3 bilhões. Durante a cerimônia de posse da nova presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, em 22 de fevereiro, o ministro da Economia Paulo Guedes, que a indicou, já havia adiantado o pedido de “simplificar o Censo”. O IBGE sustenta, entretanto, que a redução no orçamento do Censo de 2020 não vai prejudicar a pesquisa. A presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, disse em entrevista ao Jornal Nacional que, mesmo menor, o questionário do Censo vai garantir as informações essenciais para o país com precisão e qualidade. “O que a gente quer é um Censo de qualidade, menos custoso e sem perda de informação. Esses ajustes são ajustes de informações, que podem ser coletadas de forma mais precisa e eficiente através de outras pesquisas de amostragem já existentes. O cidadão quer uma informação mais frequente e transparente e não uma informação que venha de dez em dez anos. Então, é esse o avanço que a gente quer no IBGE, e esse o avanço que vários países do mundo estão fazendo”. Censo é feito a cada 10 anos
A última edição do Censo foi realizada em 2010. O IBGE estima que, desde então, a população tenha aumentado em cerca de 10,4%. |
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Fonte: G1 |
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