Começou nesta quarta-feira (14) o julgamento das duas educadoras acusadas de torturar crianças em uma creche de Rondon, no noroeste do Paraná. Ambas estão em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

Quatro testemunhas de acusação e duas defesas foram ouvidas no período da tarde em Cidade Gaúcha, também no noroeste. A audiência durou três horas e meia.

O advogado de uma das acusadas, Anderson de Oliveira, afirmou que não há provas e que as educadoras serão absolvidas pela Justiça.

“Não há nada de concreto. Nós temos plena convicção que essas professoras, mães de família, pessoas de bem, com uma ficha e um histórico absolutamente maravilhoso, especialistas na área (...) elas serão absolvidas”, afirmou a defesa.

O advogado da outra educadora não quis gravar entrevista.

Próximas audiências

Estão previstos para 26 de março os depoimentos de testemunhas e o interrogatório de uma das acusadas, que serão feitos por meio de carta precatória no Fórum de Paraíso do Norte, na mesma região do estado. Todos serão ouvidos na cidade onde residem.

A outra ré deve ser interrogada no dia seguinte, 27 de março, no Fórum de Cidade Gaúcha, porque mora na cidade.

Depois do interrogatório das acusadas, o Ministério Público e a defesa terão um prazo para apresentar as alegações finais. Por fim, a juíza determina a sentença.

Até o fim do julgamento, as duas devem permanecer em prisão domiciliar com o monitoramento eletrônico.