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Bala não ricocheteou, diz delegado após perícia sobre morte de copeira
Sexta-feira, 06 de janeiro de 2017
 
 

O delegado Fábio Amaro, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Curitiba, afirmou nesta quinta-feira (5) que o tiro dado pela policial civil Kátia das Graças Belo não ricocheteou em nenhum lugar, como ela afirmou após atingir a copeira Rosária Miranda da Silva. De acordo com Amaro, a bala que a matou pode ter partido da janela da policial, embora não seja possível afirmar que foi ela quem deu o tiro fatal.

"A trajetória [da bala] é a da janela dela [da policial]. perícia foi positiva e conclusiva no sentido de estabelecer a trajetória da janela da policial", afirmou Amaro. Segundo ele, a bala partiu ou da janela ou de uma trajetória semelhante, ou seja, outra pessoa, na mesma trajetória poderia ter efetuado o disparo.

 

A conclusão do delegado foi tomada após uma reconstituição da cena do crime, realizada nesta quinta-feira. Amaro explicou que o objetivo da perícia não era dizer quem atirou, mas se havia a possibilidade de o tiro ter partido da janela de Kátia. "[A ideia era] estabelecer através do trajeto do projétil, se seria possível que outra pessoa, senão a policial, efetuasse o disparo", disse.

Os policiais e os peritos foram ao terreno onde a copeira foi baleada. Com um laser, os policiais simularam a trajetória da bala. Depois, os investigadores foram até a casa de Kátia das Graças Belo, que fica do outro lado do muro. Ela estava em casa e participou da reconstituição, que durou cerca de três horas.

Integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), advogado da policial civil e o advogado que representa a família da copeira acompanharam a reconstituição.

O advogado de Kátia, Peter Amaro de Sousa, afirmou que a tese da defesa será a de provar que o tiro que atingiu Rosária não partiu da arma da policial. De acordo com ele, testemunhas dizem terem ouvido vários tiros na noite do crime. Kátia, que confessou ter atirado, disse que disparou apenas uma vez. O advogado acredita que outra pessoa pode ter atirado.

"Eles não podem afirmar, e não afirmaram, que saiu da janela da Kátia. Outra coisa muito interessante é que o projétil não foi encontrado. Então, não há como fazer uma balística para dizer que o que atingiu a dona Rosária foi uma bala que partiu da pistola da Kátia", pontuou.

Para o advogado que representa a família de Kátia, Ygor Nasser Salah Salmen, a reconstituição comprova que a intenção de Kátia era atirar contra as pessoas que estavam na festa. "Ela atirou, ela confessou que atirou, o ângulo é muito claro e ele [tiro] daria certinho no exatamente no local em que ela [Rosária] caiu, infelizmente, quase falecida", diz.

O delegado Fábio Amaro disse que vai esperar o resultado oficial da perícia, para encerrar o inquérito. Ele falou ainda que deverá ouvir mais testemunhas que estavam presentes no local da festa. Amaro não descartou a possibilidade de fazer um novo pedido de prisão de Kátia, com base nas provas colhidas na reconstituição.

 
 
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